A tradição Católica da sexta feira santa é considerada tão sagrada pela grande maioria dos cristãos brasileiros que falar mal desse dia pode parecer um sacrilégio, uma blasfêmia, algo totalmente anticristão.
Originalmente Deus ordenou que Israel comemorasse a Páscoa, que em hebraico significa PASSAGEM. A festa era a comemoração da passagem pelo mar vermelho e a fuga cheia de milagres do Egito. Com o Cristianismo, a Páscoa se tornou símbolo da morte e ressurreição de Cristo. Com o advento da tradição católica, a sexta feira santa se tornou símbolo da morte de Cristo: dia negro e de tristezas, onde seria proibido comer carne e participar de festas. E o domingo de páscoa, se tornou o dia da felicidade e da ressurreição.
Ensinamento comum nos lares católicos: Proibição de carne na sexta feira santa. Os mais devotos não comem por toda a quaresma: 40 dias entre o carnaval e a Páscoa.
Porém, Deus não deu apenas 1 feriado para Israel. Ele deu 7 dia santos ou feriados. Era pecado deixar de participar dessas festas:
do Egito (Ex. 12). Um cordeiro era morto no dia quatorze do primeiro mês (Abib) do calendário hebraico.
2 – Pães Asmos (Lev. 23:6 a 8): No dia seguinte à Páscoa (15 de Abib) começava um período de sete dias onde o povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta queimada ao Senhor. No verso sete o texto diz que no primeiro dia, ou seja, o dia seguinte a Páscoa, o povo não poderia trabalhar.
3- Primícias (Lev. 23:9 a 14): Acontecia no dia imediato à festa dos pães asmos (16 de Abib) e festejava o início da colheita.
4- Pentecostes ou Festa das Semanas (Lev. 23:15 a 22): Essa festa comemorava o fim da colheita, uma espécie de segunda festa das primícias.
5 – Trombetas (Lev. 23:24 e 25): No primeiro dia do sétimo mês era tocada a trombeta para anunciar o primeiro dia do ano civil, ou ano novo.
6- Dia da Expiação (Lev. 23:26 a 32): Acontecia no décimo dia do sétimo mês. O Santuário era purificado das transgressões daqueles que um dia sacrificaram um cordeiro e tiveram seus pecados transferidos simbolicamente através do sangue do animal que era aspergido no tabernáculo.
7- Tabernáculos (Lev. 23:33 a 44): No décimo quinto dia acontecia a última festa do ano religioso, a Festa dos Tabernáculos. Os israelitas, em memória ao tempo em que eram errantes no deserto e viviam em tendas, deviam voltar a morar em barracas durante sete dias. Ao contrário da contrição da festa anterior, havia muito júbilo e alegria nesta ocasião. O juízo havia passado e o perdão dos pecados estava garantido. Era uma festa de colheita também (uvas e azeitonas, ver William L. Coleman, Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos, 268 e 1 – Páscoa (Lev. 23:4 e 5): Festa instituída quando o povo de Israel foi libertado da escravidão
269), e havia um espírito de gratidão por tudo que o Senhor havia feito durante o ano.
Sabe o que isso significa? Se a Páscoa deve ser comemorada nos dias de hoje, as outras seis festas também devem ser observadas sob risco de incorrer em pecado!
O Grande problema disso tudo é que nenhuma igreja cristã observa as 6 demais festas, salvo um ou outro grupo bem restrito. Elas consideram que são festas que se cumpriram em si mesmas e não são aptas para os cristãos. Do mesmo modo, não vemos a ordem de Jesus para observar as festas de Israel (nem mesmo a Páscoa). Jesus deu apenas 2 ordens e 1 observação específica:
1- A Ordem do Batismo – (Mateus 28:19) – Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
2- A Ordem da Ceia Sagrada: (I Corintios 11:25) – Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memóriade mim.
Como podemos ver o Novo Testamento não fala da perpetuidade da Páscoa. A Igreja Católica também criou uma incoerência com a sexta feira santa: a proibição de comer carne. A páscoa judaica era justamente o contrário disso! Era a Festa que o cordeiro devia ser comido, sem guardar as sobras! Portanto é diabólico que essa igreja não permita comer carne na sexta feira santa (coisa que Deus não proibiu), mas não se importe que seus fiéis comam carne de porco (que Deus proibiu).
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